quinta-feira, 7 de maio de 2009

Nomes de Deus

A palavra Deus no latim, em inglês God e suas traduções em outras línguas como o grego Θεός, eslavo Bog, sânscrito Ishvara, ou arábico Alá são normalmente usadas para toda e qualquer concepção. O mesmo acontece no hebraico El, mas no judaísmo, Deus também é utilizado como nome próprio, o Tetragrama YHVH, que acredita-se referir-se à origem henoteística da religião.

Na Bíblia, quando a palavra "Senhor" está em todas as capitais, isto significa que a palavra representa o tetragrama. Deus também pode receber um nome próprio em correntes monoteísticas do hinduísmo que enfatizam sua natureza pessoal, com referências primitivas ao seu nome como Krishna-Vasudeva na Bhagavata ou posteriormente Vixnu e Hari, ou recentemente Shakti.

É difícil desenhar uma linha entre os nomes próprios e epítetas de Deus, como os nomes e títulos de Jesus no Novo Testamento, os nomes de Deus no Qur'an, e as várias listas de milhares de nomes de Deus e a lista de títulos e nomes de Krishna no Vixnuísmo.

Nas religiões monoteístas atuais (judaísmo, zoroastrismo, cristianismo, islamismo, sikhismo e a Fé Bahá'í), o termo “Deus” refere-se à idéia de um ser supremo, infinito, perfeito, criador do universo, que seria a causa primária e o fim de todas as coisas. Os povos da mesopotâmia o chamavam pelo Nome, escrito em hebraico como יהוה (o Tetragrama YHVH). Mas com o tempo deixaram de pronunciar o seu nome diretamente, apenas se referindo por meio de associações e abreviações, ou através de adjetivos como "O Salvador", "O Criador" ou "O Supremo", e assim por diante.

Um bom exemplo desse tipo de associação, ainda estão presentes em alguns nomes e expressões hebraicos, como Rafael ("curado por Deus" - El), e árabes, por exemplo Abdallah ("servo - abd - de Deus" - Allah).

Muitas traduções das Bíblias cristãs grafam a palavra, opcionalmente, com a inicial em maiúscula, ou em versalete (DEUS), substituindo a transcrição referente ao tetragrama, YHVH, conjuntamente com o uso de SENHOR em versalete, para referenciar que se tratava do impronunciável nome de Deus, que na cultura judaica era substituído pela pronúncia Adonay.

As principais características deste Deus-Supremo seriam:

a Onipotência: poder absoluto sobre todas as coisas;
a Onipresença: poder de estar presente em todo lugar; e,
a Onisciência: poder de saber tudo.

Essas características foram reveladas aos homens através de textos contidos nos Livros Sagrados, quais sejam:

o Bagavadguitá, dos hinduístas;
o Tanakh, dos judeus;
o Avesta, dos zoroastrianos;
a Bíblia, dos cristãos;
o Livro de Mórmon, dos santos dos últimos dias;
o Alcorão, dos islâmicos;
o Guru Granth Sahib dos sikhs;
o Kitáb-i-Aqdas, dos bahá'ís;

Esses livros relatam histórias e fatos envolvendo personagens escolhidos para testemunhar e transmitir a vontade divina na Terra ao povo de seu tempo, tais como:

Abraão e Moisés, na fé judaica, cristã e islâmica;
Zoroastro, na fé zoroastriana;
Jesus Cristo, na fé cristã;
Maomé, na fé islâmica;
Guru Nanak, no sikhismo, e;
Báb e Bahá'u'lláh, na fé Bahá'í


Fonte: Wikipédia
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